CONDIÇÕES DE SAÚDE DE AGENTES COMUNITÁRIOS DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA (ES)

Nome: HAYSLA XAVIER MARTINS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 10/02/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARIA DEL CARMEN BISI MOLINA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JOSE GERALDO MILL Examinador Interno
MÁRCIA CRISTINA TEIXEIRA MARTINS Suplente Externo
MARIA DEL CARMEN BISI MOLINA Orientador
NAGELA VALADÃO CADE Suplente Interno
RAFAEL DE OLIVEIRA ALVIM Examinador Externo

Páginas

Resumo: Trata-se de dissertação de mestrado abordando a temática das condições de saúde
de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) do município de Vitória/ES. Foram
analisados dados da pesquisa intitulada “Impacto da Capacitação de Agentes
Comunitários de Saúde em Educação Alimentar - CACEA” e a dissertação foi
estruturada em dois manuscritos (ambos originais). O primeiro objetivou avaliar as
condições de saúde, cuidados e hábitos de vida de ACS atuantes em Vitória/ES e o
segundo visou identificar o poder discriminatório dos indicadores de adiposidade para
o diabetes mellitus (DM) em ACS do sexo feminino. Aplicou-se questionário para
obtenção dos dados sociodemográficos, de hábitos de vida e de saúde. Foram
realizados exames clínicos, antropométrica, bioquímicos (glicose em jejum e após
carga de 75g de dextrose, insulina, colesterol total e frações, e triglicerídeos) e
hemodinâmicos. A análise dos dados foi realizada utilizando o programa estatístico
Statistical Package for the Social Sciences – SPSS 21.0, adotando o nível de
significância de p ≤ 5%. No primeiro manuscrito foram realizadas análises descritivas
e de associação. A amostra foi composta por 262 ACS (média de idade de 46,1±9,3
anos) majoritariamente do sexo feminino, de raça/cor parda, com ensino médio, de
estado civil casado e pertencente à classe socioeconômica C. Os ACS apresentaram
elevados percentuais de pré-diabetes, DM, Hipertensão arterial (HA), obesidade,
colesterol elevado, hipertrigliceridemia e SM. Cerca de 41% têm 3 ou mais morbidades
associadas, e dos que apresentaram diagnóstico prévio de DM e/ou HA, um quinto
não fazia uso de medicação para tais condições. A utilização de ansiolítico e/ou
antidepressivo foi elevada e esteve associada à pior autopercepção do estado de
saúde. No segundo manuscrito, foram realizadas análises de associação e foram
construídas curvas ROC (Receiver Operational Characteristic) para avaliar os

modelos de desempenho, e utilizada a área sob a curva (AUC) para medir o poder
discriminatório do DM. Na AUC, as curvas ROC entre os marcadores foram
comparadas usando o método não paramétrico, com o software Medcalc. Os valores
de sensibilidade e especificidade para cada medida de adiposidade foram
determinados por análise de curvas ROC. Os pontos de corte ideais para Índice de
Massa Corporal (IMC), Circunferência da cintura (CC), Índice de Adiposidade Corporal
(IAC) e Índice de Adiposidade Visceral (IAV) foram estabelecidos com base na maior
combinação de sensibilidade e especificidade. Por meio da análise dos dados de 247
ACS do sexo feminino, observou-se frequência de DM de 17% (IC95% 12,4-22,1). A
CC (AUC = 0,79) apresenta maior poder de discriminar o DM em comparação ao IAC
(AUC = 0,66), ao IAV (AUC = 0,67), e ao IMC (AUC = 0,74). Considerando que a
adesão dos ACS ao estudo corresponde a 70% desses profissionais no município de
Vitória/ES, é possível afirmar que os resultados encontrados são representativos do
conjunto de profissionais.

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