Os motivos pelos quais as famílias da Capital de Vitória/ES imunizam ou rejeitam o processo vacinal em crianças

Resumo: O Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi criado em 1973 para estabelecer a política nacional de vacinação da população brasileira com a função de controlar, eliminar e erradicar doenças munopreveníveis, implementando em 1977, o primeiro calendário nacional. Em paralelo, a Constituição Federal de 1988 e a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) vieram para garantir a população o direito fundamental à saúde tornando-a universal, integral, igualitária, hierarquizada e regionalizada. Apesar dos avanços do PNI, o SUS encontra diversos desafios, como a queda na cobertura vacinal que vem sendo verificada nos últimos anos. Cruz (2017) enfatiza a dicotomia que envolve o PNI: de um lado registra-se inúmeros avanços
científicos com o desenvolvimento de vacinas que demonstram eficácia para a redução de diversas doenças imunopreviníveis; de outro, surge e cresce mundialmente um movimento ainda pouco compreendido e vinculado a discussões contemporâneas sobre a ciência e a época da pós-verdade que busca desacreditar as evidências científicas em prol da vacina a partir da disseminação de informações falsas e sem premissas cientificamente comprováveis, sendo conhecido como movimento anti-vacina (antivax).O objetivo desse trabalho é: Conhecer e compreender a partir da percepção das famílias da Capital de Vitória/ES os motivos que levam a imunizar as crianças, nascidos vivos em 2017, por meio de vacinação ou de rejeição vacinal das mesmas. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva de natureza qualitativa, com o intuito de conhecer e compreender as motivações da vacinação ou da rejeição vacinal em crianças (nascidos vivos em 2017 e 2018) nas famílias da capital de Vitória/ES. O tamanho da amostra será de aproximadamente 50 famílias. Estas serão recrutadas a partir do Projeto de Pesquisa “Inquérito de Cobertura Vacinal em nascidos vivos no município de Vitória/ES no ano de 2017 e 2018”. Serão realizados dois inquéritos com base em uma amostra de aproximadamente 900 famílias. A fonte de dados é o registro de nascidos vivos do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC), contendo dados nominais da criança, da mãe, do pai e endereço completo de acordo com os dados disponibilizados pelo município de Vitória.

Data de início: 08/03/2022
Prazo (meses): 36

Participantes:

Papelordem decrescente Nome
Coordenador ETHEL LEONOR NOIA MACIEL
Pesquisador ADRIANA ILHA DA SILVA
Pesquisador ANNE CAROLINE BARBOSA CERQUEIRA VIEIRA
Pesquisador HELETÍCIA SCABELO GALAVOTE
Pesquisador MARIANA PEREIRA DA SILVA ARAÚJO
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